segunda-feira, 11 de junho de 2012

A cor vermelha das amoras...

Aproveitando o dia dos namorados, que tal falar de histórias de amor?

Dois jovens apaixonados, decidem fugir, já que seu amor é proibido por suas famílias, porém no dia da fuga, por um engano, ele acredita que sua amada está morta e decide morrer também. Ela, ao descobrir que seu amado tirou a própria vida, prefere abdicar também da sua, para que nem a morte possa separá-los.

Este é o enredo de Romeu e Julieta, certo?  Porém, antes de Shakespeare já era contada uma história da Mitologia Grega, com os mesmos ingredientes: Píramo e Tisbe.

Píramo e Tisbe eram apaixonados, porém seus pais não permitiam seu casamento. Eles moravam em casas vizinhas, separadas apenas por uma parede. Através de uma fresta, os apaixonados trocavam as juras de amor e assim decidiram fugir para viver juntos. Combinaram de encontrar-se à noite fora dos limites da cidade, perto de uma fonte onde tinha um pé de amoras brancas. 


A bela jovem Tisbe chegou primeiro ao local e de repente viu surgir uma leoa, com a boca ensanguentada da última presa que havia caçado, querendo se molhar na fonte. Tisbe correu e escondeu em uma gruta, deixando seu véu cair. A leoa vendo o véu, abocanhou-o e rasgou-o com os dentes ensanguentados. 


Píramo se atrasou para o encontro, pois sua mãe tentara impedí-lo de sair. Quando Píramo chegou, ele não encontrou Tisbe, viu apensas as pegadas do felino e o véu de sua amada em pedaços e manchado de sangue. Desesperado e imaginando a sorte que Tisbe tivera devido ao seu atraso, Píramo decidiu morrer. Desembanhando sua espada, ele feriu o próprio coração.


Quando Tisbe retornou ao local, se deparou com o amado morto e entendeu a situação. Ela, então, decidiu também morrer. E segundo a mitologia, foi o sangue dos apaixonados, derramado aos pés da amoreira, que deu a cor vermelha às amoras.


Links:
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